Maria Rita

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Maria Rita

1975, Minde, Portugal 



Formou-se no Ar.Co (Centro de Arte e Comunicação Visual) Lisboa, em 1995, curso de Cerâmica e, paralelamente aos trabalhos em cerâmica, tem desenvolvido a sua expressão artística na exploração da técnica da escultura do papel utilizando também a colagem e materiais diferentes que dão dimensão ao seu universo onírico e conceptual.

Os livros de páginas amareladas, com belas encadernações, esquecidos e empilhados nos alfarrabistas, rendas e bordados que fazem parte da tradição e de um uso remoto, pertencente às memórias de outras pessoas  que se misturam com assuas, ganham uma nova vida e tornam-se objectos simbólicos com uma presença muito singular.

São esculturas contemporâneas que utilizam um tempo antigo valorizando as memóriasde infância, valores, conceitos, perfecionismo e pormenor que  o seu trabalho artístico requer.

A escolha do papel como médium está associada à plasticidade da matéria que permite trabalhar a delicadeza, fragilidade, a sensibilidade das coisas realçando também a sua intemporalidade no contexto cultural dos seus projetos.

Os livros como  vivência e aprendizagem têm sido um ponto de partida de exposições como «Alice» que criou e instalou na Storytailors, e a que apresenta este ano na Trema inspirada no livro de Valter Hugo Mãe.

 «O filho de mil homens» exerceu em si um grande fascínio e levou-a a materializar o assunto através da sua escultura.

 

Exposições individuais/ Solo exhibitions:

2013 «O filho de mil homens», Trema, Arte Contemporânea,

2011 «Alice» no atelier dos Storytailors.

 

Coletivas/Group exhibitions:

2012 Adega Mãe, Torres Vedras, exposição com o escultor Paulo Neves.

«O Mato» espaço do escultor Paulo Neves, Cucujães, Oliveira de Azeméis.

 

Prémios/Awards

«Personalidades Femininas 2013 – Área Artes», Revista Lux.

 

 

 

«…Sempre me encantei com objetos antigos, coisas que me transportem no tempo, gosto do cheiro dos livros antigos, de descobrir as rendas e os linhos no baú das tias  e de ouvir histórias... recordo-me de quando era pequena estarem sempre a repreender--me porque estava constantemente com a cabeça nas nuvens, sinto que hoje o meu trabalho é um prolongamento desse tempo. Gosto de estar com a cabeça nas nuvens.»

 

Maria Rita