Marlene
Stamm
1961, Vacaria, RS, radicada em São Paulo, SP,
Brasil..
Formação
1984 – 1987 - Escola Superior de Música e Belas Artes do Paraná,
Curitiba, PR, Brasil.
Exposições Individuais
2020 - Lo que queda, Guillermina Caicoya Art Projects, Oviedo,
Espanha.
2019 - Transparências, Formatto Galeria, São Paulo, Brasil.
2015 - Foi talvez em meados de Janeiro, AdHoc Galeria, Vigo,
Espanha.
2014 - Mnemis, Quase Galeria Espaço T, Porto, Portugal.
Six hours of light, Solo
Projects, ARCO, Madrid, Espanha.
2013 - Da aurora ao Crepúsculo, Dconcept Escritório de arte, São
Paulo, Brasil.
2012 - 24 horas de luz, Centro Cultural São Paulo, São Paulo,
Brasil.
Exposições Coletivas
2019 - STUDIOLO XXI desenhos e afinidades,Fundação Eugênio de
Almeida, . Évora, Portugal.
Memória seletiva, Galeria
Aymoré, Rio de Janeiro, Brasil.
JustMad X, Contemporary
Art Fair, Madrid, Espanha.
2018 - Participou da 33ª. Bienal Internacional de São Paulo como
artistaconvidada de Mark Dion no projeto “Field Station: Ibirapuera
Park, São Paulo, Brasil.
JustLX, Lisboa Contemporary Art
Fair, Lisboa, Portugal.
Swab, Art Fair, Barcelona,
Espanha.
2017- Projeto Biblioteca do Amor, CAC - Centro de Arte
Contemporânea, .Cincinnati, EUA.
Contato transitório, 55SP
Galeria, São Paulo, Brasil.
2016 - Somos todos Clarice, Museu do Catete, Rio de Janeiro,
Brasil.
2015 - Livro 43 visões do Monte Fuji por artistas
contemporâneos brasileiros . Ateliê Fidalga, Universidade de Arte
de Musashino, Japão.
2014 - Situações Brasília, Museu Nacional Conjunto Cultural
República, Brasília, Brasil.
Ch.ACO, AdHoc Galeria,
Santiago, Chile.
Cuarto Publico, AdHoc
Galeria, Santiago de Compostela, Espanha.
2013 - #DeslocamentoBrasília, Casa da Cultura da América
Latina UNB, Brasília, Brasil.
Risco#3, Sesc Belenzinho,
São Paulo, Brasil.
2012 - Aluga-se Ville, Galeria Central, São Paulo,
Brasil.
2011 - BoîteInvaliden, Ateliê Fidalga, Berlim,
Alemanha.
The dirty and the Bad from São Paulo to Svendborg, Kunstbygningen
Sak, Svendborg, Dinamarca.
2010 - Aluga-se São Gualter, São Paulo, Brasil.
2008 -15º Salão MAM Bahia, Salvador, Brasil.
2008 - 17º Salão Brasileiro de Belas Artes (SABBART), Ribeirão
Preto, Brasil. 2005 - VIII Prêmio de Artes Visuais, Brasília,
Brasil.
2004 - Museu de arte de Santa Catarina, Florianópolis,
Brasil.
Mais de 3, Museu
Metropolitano de arte - MUMA, Curitiba, Brasil.
2003 - Casa do Brasil, Madrid, Espanha.
2000 - 19ª Arte Pará, Belém, PA, Brasil.
Prêmios
2018 - Prêmio Diez y 7 - Swab Art Fair, Barcelona, Espanha.
2012 - Programa de exposições Centro Cultural São Paulo, São Paulo,
Brasil.
Marlene Stamm, natural de Vacaria-RS, radicada em São Paulo, Brasil
A artista trabalha com desenho, escultura, gravura, pintura e intervenções site-specific próximas a um vocabulário hiper-realista. As suas observações e reelaborações poético plásticas de objetos do quotidiano e espaços privados possibilitam uma saliência de afetos e relações de memorabília.
Instalação «Dez minutos de Luz»
Metros e metros de papel, horas e
horas. Dias e dias são de fato necessários para que Marlene Stamm
capture, registe e reúna 24 horas de luz. Muito além do virtuoso
domínio da técnica, a atenção recai na minúcia de um método
preestabelecido para a consecução paciente. O resultado,
quantificado num espantoso número exato, termina por evidenciar o
procedimento por repetição exaustiva: para cada imagem acende-se um
fósforo, cronometra-se e anota-se a duração da chama, fotografa-se
o carvão resultante. Só então a aquarela. Depois, unidades e
desenhos são arquivados. As aquarelas juntam-se ao espaço conforme
a ordem de feitura, forrando paredes especialmente calculadas para
abrigá-las. Muitas das ocorrências se assemelham: ora as imagens,
ora as durações das operações coincidem. Trata-se, afinal, de uma
norma inventada para uma atividade sem função prática, que implica
dosagens entre o acaso inescapável e a previsibilidade típica dos
materiais industriais. Cada fragmento é a própria testemunha desse
exercício compenetrado de absorção; e, lado a lado, as aquarelas
reiteram o acúmulo temporal tematizado. Tempo que, ali, desdobra o
seu próprio espaço.
Marlene Stamm, was born in Vacaria,
RS, lives and works in São Paulo, SP, Brazil
The artist works with drawing, engraving, painting, sculpture and site-specific interventions with a hyper realistic approach. Her observations and her plastic/poetic creations of everyday objects and private spaces provide a salience of affections and relations of memorabilia.
Instalation «Ten minuts of light»
Hours after hours, days after days are in fact necessary for Marlene Stamm to capture, register and assemble her 10 minutes of light. Far beyond the outstanding technical skills, her attention falls on a detailed preestablished method of patient execution. The result, quantified in an astounding exact number, evidences the procedure of exhausting repetition. For every single image, a match is lit and held, time is measured with a stopwatch, the duration of the flame is written down, the burnt match is photographed, then the watercolor painting is done. After that, units and drawings are filed. The paintings are assembled together in space according to the order they were done, covering the meticulously calculated walls that had been previously prepared for them. Many occurrences resemble. Sometimes the images and the duration of these operations coincide. Actually, it’s all about a created norm for an activity without a practical function that implies dosages of inescapable coincidence and the typical predictability of industrialized materials. Every fragment is the evidence of this absorption practice; and side by side, these paintings reiterate the thematized accumulation of time. Time that here, unfolds its own length.