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Federico Granell, 1974 Cangas del Narcea, Astúrias, Espanha


1999 Licenciatura Belas Artes, Universidade de Salamanca, especialização em Design e Audiovisuais 2000-2001 Bolsa de estudo do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Accademia di Belle Arti, Via Ripetta. Roma 1999 Extensão dos estudos em Londres durante o ano académico 1998 Bolsa Sócrates. Curso na Nuova Accademia di Belle Arti. Milão 2003 Curso de gravura na Litografia Viña. Gijón 1988-1993 Aulas de desenho e modelação com o escultor Mauro, Oviedo.

1999 Degree in Fine Arts, University of Salamanca, specialization in Design and Audiovisuals 2000-2001 Scholarship from the Ministry of Foreign Affairs. Accademia di Belle Arti, Via Ripetta. Rome 1999 Extension of studies in London during the academic year 1998 Socrates Scholarship. Course at the Nuova Accademia di Belle Arti. Milan 2003 Printmaking course at Litografia Viña. Gijón 1988-1993 Drawing and modeling classes with the sculptor Mauro, Oviedo.


Viajar

Tudo começa num não-lugar.

Expectativa, ilusão, nervosismo. Somos viajantes e a possibilidade desenrola-se na nossa mente com a mesma intensidade com que observamos o destino diante dos nossos olhos.

Tudo é beleza e paz. Silêncio. Paixão.

E a passagem silenciosa e íntima do tempo acompanha-nos.

Um tempo que, na pintura de Federico Granell (Cangas del Narcea, 1974), parece parar, dominado pela intensidade da viagem, preso na nossa memória, pronto a perder-se, como nós, na beleza dos lugares quotidianos, na atmosfera da descoberta, na solidão dos prazeres perdidos.

Somos também seres melancólicos. Vagueando sem rumo. Observadores à espera de alguém que nos devolva o olhar. E, tal como observamos e somos observados, estamos no centro do mundo e escondemo-nos nele, perdidos no prazer da deambulação.

Porque somos errantes. E só deambulando compreendemos que é a capacidade de descobrir, e de nos descobrirmos a nós próprios, que mais nos inspira.

A viagem é o lugar... e uma canção toca num pequeno relato de viagem.


On the road

It all starts in a non-place.

Expectation, excitement, nerves. We are travelers and the possibility unfolds in our minds with the same intensity with which we observe the destination before our eyes.

All is beauty and peace. Silence. Passion.

And the quiet and intimate passing of time accompanies us.

A time that, in the painting of Federico Granell (Cangas del Narcea, 1974), seems to stop, overwhelmed by the intensity of the journey, trapped in our memory, ready to lose itself, like us, in the beauty of everyday places, in the atmosphere of discovery, in the solitude of lost pleasures.

We are also melancholic beings. Wandering aimlessly. Observers waiting for someone to return our gaze. And, just as we observe and are observed, we are at the center of the world and hide in it, lost in the pleasure of wandering. Because we are wanderers. And only by wandering do we understand that it is the ability to discover, and to discover ourselves, that inspires us most.

Travelling is the place… and a song plays in a little travelogue.


Clara Rodríguez Cordeiro

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