Joana Gancho, Évora, Portugal, 1980
Licenciada em Artes Plásticas – Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Expõe regularmente na Trema Arte Contemporânea, em Lisboa, desde 2005
Em “paisagens urbanas” assistimos a dois momentos complementares do trabalho que conduz o percurso artístico de Joana Gancho.
Por um lado os trabalhos povoados por personagens anónimas, que se cruzam no espaço do desenho e se confundem nos esboços da arquitetura da cidade, a geometria circundante. São multidões sem rosto que se encontram naquele instante e que formam uma paisagem, como se fosse possível parar a lufa-lufa quotidiana de uma cidade e o instante captado para sempre.
O que surge é a imagem e a energia do movimento interno das construções e das pessoas que por lá passam ou habitam.
Por outro lado, as telas, aparentemente desabitadas, onde planos, linhas e o estudo da cor se projeta nos planos ou segmentos de edifícios urbanos.
Nas duas fases, cada trabalho é um fragmento recortado de um tecido infinitamente mais amplo, como se olhássemos a paisagem através de uma janela, sabendo que continua para além dos limites do que podemos ver. Todos possuímos uma relação com a Cidade e ao tentarmos decifrar estes trabalhos, lançamos sobre eles as nossas interpretações subjetivas da ideia de cidade.
She has a degree in Fine Arts - Painting from the Faculty of Fine Arts of the University of Lisbon. She has been exhibiting regularly at Trema Arte Contemporânea in Lisbon since 2005
In “urban views” one can notice two different plans that are present in Joana Gancho’s artistic work. On one hand the work full of anonymous people, who meet in the space of the drawings and mix in the architecture of the city, the geometry around them. They are a multitude of people with no face, who meet in that specific instant and are themselves a view, as if it were possible to stop the hustle and bustle of the daily life in a city and to capture one instant forever. What we have is the image and energy of the constant movement of buildings and the people who live there or pass by.
On the other hand, there are the canvases, apparently uninhabited, where plans, lines and the study of colour projects in the plans or parts of urban buildings.
In the two phases of this work each fragment is cut from a wider perspective, as if we looked at the view through a window, knowing that it continues beyond the limits we are able to see. We all have a relationship with the city and when we try to understand these paintings we reflect our personal interpretation of a city.
Rua do Mirante, 12
1100- 356 Lisboa Portugal
Terça a Sexta das 13h00 às 19h30 / Sábado das 12h00 às 19h00 /
Tuesday to Friday from 1 to 9.30 pm / Saturday 12 to 19 pm